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O que é efeito solo?

O  efeito solo é um efeito aerodinâmico onde o escoamento de ar ao redor de um corpo é interrompido pelo solo. Em aviões, ocorre quando a aeronave está voando a uma altura de até ¾ da envergadura da asa, fazendo com que seja gerada uma maior força de sustentação para um mesmo ângulo de ataque, o que tem como consequência tornar a aeronave mais eficiência voando perto do solo. Isso ocorre porque o solo age como um bloqueador para os vórtices gerados nas pontas das asas de uma aeronave.

O que é um veículo de efeito solo?

Os primeiros a explorarem este efeito aerodinâmico para o desenvolvimento de um veículo foram os soviéticos durante a Guerra Fria. O seu objetivo era o transporte de carga e tropas pelo mar em alta velocidade aliado a um baixo consumo de combustível, quando comparado à aeronaves tradicionais com mesma capacidade de carga. Uma outra vantagem relevante era a sua difícil detecção por radares inimigos, pois estava sempre voando a poucos metros acima do mar.

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Esse tipo de veículo utiliza o efeito solo para melhorar a sua performance. Na época, este tipo de veículo foi batizado pelos soviéticos como Ekranoplano,  atualmente eles são chamados de WIG’s (Wing In Ground Effect).

Quem regulamenta esse tipo de veículo?

Em 2003, a Organização Marítima Internacional (IMO) publicou um código de segurança na forma de diretrizes para os veículos de efeito solo. Segundo esse código, um veículo de efeito solo é reconhecido basicamente como um veículo marítimo de alta velocidade e é certificado como tal, por conta disso não apresentam necessidade de certificação pelas autoridades aeronáuticas. Isso faz com que custos de certificação e custos operacionais sejam menores quando comparados a aviões. Os veículos de efeito solo foram divididos em 3 categorias, onde as categorias do Tipo A e Tipo B, são regulados apenas pela IMO e a categoria Tipo C é regulamentada pela IMO e pela Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO).

A classificação marítima de WIGs vem do conjunto de regras conjunto  ICAO/IMO existente

IMO e ICAO acordaram três tipos de operações WIG.

Tipo A e B WIG estão sob a jurisdição exclusiva da IMO.

150 m

O Volitan está sendo projetado para atingir o Tipo B de certificação

IMO
Marítimo

ICAO
Aviação

"Tipo A" WIG
Apenas em efeito solo

"Tipo B" WIG
Até 150 m de altura

"Tipo C" WIG
Sem restrição de altura

Quais as vantagens da utilização de um ecranoplano na Amazônia?

A região amazônica é extensa em território e a conexão entre as suas cidades é feita majoritariamente pelos rios. O ecranoplano é até 300% mais rápido que as embarcações mais rápidas utilizadas para transporte atualmente na região, além de ser 50% mais econômico que as demais aeronaves e além disso dispensa custos elevados de infraestrutura e manutenção de aeroportos, tendo em vista que a sua operação é feita exclusivamente na água.

Uma outra grande vantagem desse veículo é a independência sazonal à região. Isso quer dizer que ele está pronto para operar até mesmo na época de seca dos rios podendo, portanto, manter a regularidade no transporte de pessoas e cargas de toda a Amazônia, sempre com a mesma velocidade!

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O que a AeroRiver está projetando?

A AeroRiver está projetando um ecranoplano adaptado às condições operacionais do território amazônico. Essa aeronave terá a capacidade de transporte de 10 passageiros, ou o equivalente a 1 tonelada em carga, tendo uma velocidade de cruzeiro de 150 km/h. A decolagem e pouso serão feitas nos rios, utilizando o casco desenvolvido para esse propósito.

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